Muita gente que acompanha meu trabalho aqui na Rede Geek não sabe, mas antes de produzir conteúdo eu sempre trabalhei com criação e arte. Quanto era diretor de arte ou diretor de criação, não quis testar uma mesa digitalizadora, admito que resisti um pouco e sei que muita gente passa pelo mesmo dilema, mas agora chegou a hora de perder o medo e descobrir qual a diferença de usar um produto desses no meu dia-a-dia!
Fiquei algumas semanas com a Wacom Intuos Pro e com uma Wacom Intuos Creative Stylus 2 com o intuito de ter uma experiência completa e ter soluções para meu processo criativo em diversas situações. Quando estava na mesa, seja editando um podcast, cortando um vídeo ou montando uma imagem, usava a Wacom Intuos Pro e, quando estava na rua, numa reunião ou mesmo fazendo um brainstorm no sofá tomando uma cerveja, pegava a Wacom Intuos Creative Stylus 2.
WACOM INTUOS PRO
A primeira impressão foi um pouco chocante, a Intuos Pro ocupou um belo espaço da minha mesa. Fiquei alguns minutos pensando sobre a posição do teclado, mas depois de um tempo de uso percebi que a intenção da mesa digitalizadora é que eu me esqueça do teclado, afinal, graças aos ExpressKeys e Touch Ring eu pude personalizar meus atalhos e deixar o velho teclado amarelado de lado mesmo.
O uso é bem intuitivo, como todo mundo já usou uma caneta na vida, não existe nenhum movimento mais natural. Sem contar que você pode usar os dedos na mesa e aumentar o controle sobre o aplicativo. Percebi uma imersão ainda maior no processo criativo, reduziu minhas distrações… Pode parecer algo ruim para os procrastinadores de plantão, mas demorei bem menos pra acabar tudo e fui pro cinema! rs
WACOM INTUOS CREATIVE STYLUS 2
Agora estava em um universo mais comum, afinal, eu uso o iPad diariamente (ou quase) mas ilustrar ou rabiscar ideias exige sempre um pouco mais do dedo… Sempre que fazia isso, me sentia no jardim, tinha um feeling de pintura a dedo! rs Sem contar que deu pra perceber de cara quando usei a Intuos Creative Stylus, principalmente por conta da integração com os aplicativos (testei nos apps da Wacom, Adobe e Autodesk).
A história de começar definindo que sou canhoto já apresentou de cara a maior diferença com aquelas canetas xumbregas, aumentando a precisão e a sensação de estar rabiscando em um papel. Pra quem não sabe, existe uma conexão com o iPad e isso é renovado no aplicativo… que permite que você aproveite os 2.048 níveis de pressão e permite que você descanse a mão sobre a tela, sem deixar aquelas marcas bizarras do “foi sem querer”.
CONCLUSÃO
No final desses dias mágicos, senti como se estivesse abandonando um amor de verão no dia que o motoboy da Wacom veio buscar os produtos… Mas era essa a proposta mesmo, só um teste. O momento é de escolher o modelo ideal e juntar uma graninha para reviver eternamente esse amor juvenil! rs
Senti um aumento na produtividade conforme fui entendendo o uso dos produtos, e não houve uma curva de aprendizado complicada, muito pelo contrário, foi um processo natural e divertido. Difícil foi voltar para o mouse nosso de cada dia! =P