Essa não é uma novidade para nós brasileiros, sabemos como sofremos nas mãos das prestadoras de serviço de internet, que alem de tudo cobram caro. Mas agora todo o Mundo sabe da nossa deficiência.
Uma pesquisa realizada pelas Universidades de Oxford e Oviedo, comparou a internet rápida de 42 países, e o Brasil ficou a frente apenas do México, Índia, China e Chipre. Segundo a pesquisa, que considerou velocidade do acesso, atrasos na rede e perda de dados, a velocidade mínima adequada para baixar arquivos e assistir vídeos em alta qualidade seria de 3,75 Mbps (megabits por segundo).
Não sendo o suficiente a baixa qualidade, os preços no país são superiores ao resto do mundo. Levantamento feito no fim de 2008 pela consultoria IDC Brasil com 15 provedores de banda larga mostrou que o custo médio da velocidade mínima (128 Kbps) era de US$ 30 ao mês (o correspondente a R$ 58,50) no Brasil. No Chile, por exemplo, a velocidade mínima à venda (300 Kbps) era oferecida por US$ 34,71 (R$ 67,69) mensais. Nos nossos vizinhos argentinos, 512 Kbps, custavam na época US$ 27,05 (R$ 52,75).
Para velocidades mais altas, a diferença fica ainda maior. No País, 20 Mbps custavam no meio do ano passado cerca de US$ 300 mensais.
Segundo a Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações), a carga tributária sobre a internet rápida aqui está em torno de 42%. Este é o maior percentual de impostos sobre a atividade no mundo.
Em quanto em alguns países como Estados Unidos o imposto incidente sobre a banda larga é zero, aqui no Brasil (o país dos impostos) chega ao absurdo de 42%.
Na minha opinião quem tem a ganhar com isso são as operadoras de telefonia móvel, com a venda de pacotes de dados, que comparando o custo X benefício acaba valendo a pena.